Sessão 4 da aventura O Templo do Mal Elemental


Estrelando:
  • Eduardo, como o anão Clóvis, o Quebra-ossos (Bárbaro nível 1)
  • Samuel, como o elfo Bob (Mago nível 1)
  • Viny, como o humano Nico Bolas (Ranger nível 1)
O elfo pediu que Kobort investigue o aposento onde estavam os oponentes que eles abateram. Ele lembra que um deles fugiu do combate e voltou para lá. Pede autorização para lançar novamente sobre ele o feitiço da invisibilidade. Kobort se convence que é uma boa ideia e concorda. O feitiço é lançado e ele fica invisível mas o mago sente que sofreu um lapso mental e não recorda sobre como fazer esse feitiço novamente. O gigante então abre lentamente a porta e olha lá dentro. Não encontrando ninguém, avisa aos demais. Kobort e Bob entram. O quarto é um aposento grande com uma grande mesa contendo canecas, pratos, peças de dominós; no chão, diversos sacos de dormir e colchões de tecido rústico. O mago elfo resolve vasculhar os pertences dos bandoleiros e o guerreiro tenta encontrar o fugitivo. Bob encontra por baixo de um saco de dormir, um saco com várias moedas. Satisfeito, ele comemora, o que o guerreiro, invisível em algum lugar do aposento, também fica feliz. Kobort, olhando por um buraco na parede da muralha, ver o bandido tentando atravessar o córrego. Ele informa ao elfo, que apenas diz para eles continuarem investigando outros lugares do castelo.


Satisfeito, ele volta para o salão para revistar os corpos dos que tombaram. Kobort fica na sala e também começa a vasculhar as coisas. Nesse momento, o monge chega. Ocorre uma pequena discussão entre ele e o mago, por este não ter participado da luta. Toruko se justifica dizendo que estava procurando coisas de valor na outra sala, mostrando uma pequena safira em sua mão.

Após encontrarem várias moedas entre os pertences dos mortos, o guerreiro invisível caminha até a entrada de uma pequena sala que revela uma escadaria que segue para o subsolo. Lá embaixo, o ambiente está iluminado. Fala aos demais que o acompanham.

Descendo, eles veem no final da escadaria um arco de pedra. A escadaria fica no centro de uma grande sala iluminada por archotes. No lado esquerdo, há duas colunas e um corredor, contendo pouca iluminação. À direita da escada, vários caixotes agrupados em duas pilhas ao lado da parede.

O anão sente um ardor no ombro causado por algo que pingou do topo da arcada. Ele olha para cima. Bob, vendo a situação, produz luz magicamente na ponta de seu cajado para iluminar o local para onde Clóvis olha. Isso revela algo esverdeado e disforme a ponto de se deixar cair sobre o anão. Clóvis salta para longe mas não foi rápido o suficiente. A criatura translúcida cai junto com ele e rola no chão vítima de dores excruciantes.

Nico, com seu arco armado, avista uma segunda criatura esverdeado no ponto próximo aonde a primeira estava. Parece que seu alvo seria o elfo e ele consegue ser certo e rápido o suficiente para que o limo não caísse sobre Bob, mas sim à frente dele. Bob, por sua vez, tenta se afastar da criatura, ao mesmo tempo que conjura mísseis mágicos com a mão esquerda. Infelizmente ele escorra e perde o equilíbrio, caindo e perdendo o feitiço. O limo aproveita e gruda-se nas pernas do elfo.

Toruko, vendo isso, ataca o limo com uma de suas adagas, mas o monstro continua em seu objetivo de alimentar-se de carne élfica.

Já o anão percebe que o limo verde começa a mover-se do seu corpo para o braço da espada, como se quisesse se alimentar dela. Ele se levanta e bate sua espada na parede, fazendo ela vibrar violentamente, liberando sua espada da criatura que se espalha pela parede. Outro estrondo é ouvido. Kobort reaparece quando acerta o limo que começava a se reagrupar na parede. Desta vez, o limo, não consegue se recompor e escorre lentamente para o chão.

O elfo, no chão da escadaria, sente a criatura gosmenta grudada em suas pernas tentar adentrar por baixo de suas vestes. Em desespero, tira suas roupas e a joga longe. Nico, vendo que o limo continua consumindo as roupas e alguns pertences de Bob, chuta a criatura e o que ela consumia. Conseguiu que a criatura grudasse em sua bota.

Clóvis, recobrado do ataque mas ainda com queimaduras doloridas pelo corpo, avança para cima da gosma restante e a corta ao meio enquanto ela está grudada na parede da escadaria e numa das pernas do mateiro.

Findo o combate, o elfo Bob passa uma de suas três poções de cura restantes (uma delas foi consumida pelo limo que o atacou) para o anão, que sente dores terríveis. Depois, ele vai com o mateiro, Nico, até a frente dos caixotes empilhados. Tenta detectar alguma magia ali mas nada é revelado. Mais tranquilos, pegam um dos caixotes do topo da pilha e percebem que estão vazios. Então, começam a desempilhá-los, o que revela uma porta na parede.


Nico afasta os caixotes, abre a porta e revela uma sala escura que logo é iluminada pelo cajado do elfo quando entram. A claridade trás para a luz muitas armas, alguns engradados e diversas capas negras em cabides. Bob pega uma delas para vestir-se e ele ver que há um símbolo em todas as capas: um olho amarelo em chamas.

Nico escolhe ficar um gládio e o anão pega um dos machados. Abrem os caixotes e encontram rações e setas para arcos e bestas. Contentes com o que encontraram nesta sala, eles desfazem a outra pilha de engradados e veem outra porta. Dentro do cômodo, viram escudos, armaduras de couro, carnes secas e dois barris contendo um brandy. Dessa sala, pegam apenas rações.

Depois seguem para a sala seguinte. Veem o que parecem ser cinco celas. Todas as
 portas de madeira resistente, tinham uma abertura quadrada contendo duas barras de metal. Além das celas, haviam três colunas suportando o peso do teto, uma porta próxima na parede oposta às selas e uma entrada para outro ambiente mais à frente e à esquerda.

O elfo vai até à primeira cela e ilumina lá dentro com a ponta do cajado. Ele ver duas pessoas. Uma em pé de costas pra ele e outra sentada numa cama, com o rosto olhando o chão. A luz ou o som de movimentos faz com que o sentado olhe para o elfo. Este toma um susto pois o que ver é o rosto desfigurado e destruído de um zumbi.

O grito histérico de Bob chama a atenção de zumbis que estavam na cela ao lado. Kobort acerta o primeiro zumbi que aparece, estraçalhando sua cabeça mas o outro pula pra cima dele e crava as presas em seus ombro. Enquando isso, o elfo se recupera a tempo de disparar um míssil mágico em uns dos zumbis que caminhava até a porta. Depois ele se escora na porta para evitar que eles saiam da cela.

Nico se afasta das salas para ter  uma visão boa de todas as celas para acertar qualquer criatura que saia delas. Mas andando de costas, ele não ver que se encaminha na direção de dois zumbis. O mais próximo crava-lhe uma mordida no pescoço. Surpreso e já com sangue escorrendo pelo corpo, ele se vira com dificuldade e ver outro zumbi se aproximando.

De mais uma cela sai mais um par de zumbis. Clóvis chama a atenção deles com gritos de guerra e movimentos com a espada. O elfo ver o guerreiro numa situação difícil com um zumbi grudado em seu ombro. Escorando a porta, ele se concentra num novo míssil mágico que é disparado e acerta violentamente o monstro. Com isso, o Kobort se ver livre. De repente, o elfo é empurrado para longe da porta e os zumbis se libertam. Um deles vai para cima de Bob, mas Taruko age primeiro, cravando duas adagas no crânio do zumbi. O outro zumbi morde o punho do monge que se ver obrigado a largar a adaga fincada na criatura.

Kobort arranca a cabeça do zumbi ferido pela mágica de Bob. E Clóvis separa um dos braços do primeiro zumbi que foi em sua direção. No movimento seguinte, ele também separa a cabeça. Nico solta seu arco para pegar o gládio, mesmo com o zumbi aprofundando sua bocarra no seu pescoço.

Então a sessão termina.

Sessão 1
Sessão 2
Sessão 3

Considerações sobre a Sessão

Para mim, a sessão mais divertida até agora, muito focada em combates e situações engraçadas. O mago do Samuel foi o primeiro a conseguir os pontos de experiência necessários para subir de nível. Subirá assim que descansarem.

Foi a primeira sessão que gravei e notei que minha fala falhava quando eu ia descrever os cenários. Tenho de melhorar essa parte. Outra coisa, foi a demonstração da capacidade de combate do monge que ficou muito aquém em minha narração.

O sistema continua se mostrando simples e os jogadores se divertem mesmo ao ver o resultado dos dados, independente da mecânica usada. Estou procurando levar mais perigo a cada rolagem que não vá bem. O objetivo das falhas nas rolagens é aumentar o perigo ou dá oportunidade ao mestre de acionar movimentos pesados que forçam os jogadores a reagir.

Dou muito valor a esse sistema e ele está em alta conta comigo.

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