Prêmio Cajuína Meeple - Parte II
Faz tempos que não apareço por aqui, e estou devendo.
O Prêmio Cajuína Meeple já está na reta final, e até agora só postei as impressões do Eduardo sobre os jogos que ele indicou.
Caso os outros juízes (Ícaro, Ravena e Elaynne) me enviem um comentário sobre suas indicações a tempo, prometo que irei publicar antes do fim do mês. Por hora, vamos aos comentários das três indicações do André: Guerra do Anel, Robinson Crusoé e Mombasa, três super jogos.
A partir deste ponto, as palavras são do André:
Guerra do Anel (2ª Edição)
O altamente temático Guerra do Anel, baseado na Trilogia O Senhor dos Anéis, é um jogo para 2 a 4 pessoas (mas o ideal são 2 apenas), onde um lado controla os Povos Livres e outro controla os Povos das Sombras.
O objetivo do jogo para os Povos Livres é destruir o Anel de Sauron, jogando-o na Montanha da Perdição, ou conquistando vitória militar (conquistando uma certa quantidades de fortalezas e cidades do adversário), enquanto que para os Povos das Sombras o objetivo é corromper o Anel, fazendo-o com que o mesmo retorne às mãos de seu mestre, ou também por vitória militar.
O jogo se inicia no momento em que a Sociedade do Anel é formada em Valfenda, a Cidade dos Elfos. Durante o jogo, os jogadores vão alternando as ações, de acordo com a rolagem de dados. Contudo, inicialmente, ninguém está em guerra e só após entrar em guerra é que aquele povo pode realizar alistamentos e entrar em combate.
Com as mecânicas de Controle/Influência de Área, Jogadores com Diferentes Habilidades, Movimento de Área, Ordem de Fases Variável, Rolagem de Dados, é uma ótima opção pros fãs de Tolkien.
Robinson Crusoe: Aventuras na Ilha Amaldiçoada
Durante a partida, os jogadores precisam explorar a ilha, coletando recursos, buscando comida, caçando animais selvagens, construindo abrigo, enquanto tentam conquistar seus objetivos, que mudam conforme o cenário escolhido. O jogo vem com 7 cenários, cada um com características, dificuldades e objetivos distintos.
Com uma altíssima rejogabilidade, e as mecânicas de Ação Simultânea, Colecionar Componentes, Alocação de Trabalhadores, Seleção de Cartas, Jogadores com Diferentes Habilidades, Rolagem de Dados e Tabuleiro Modular, é um dos jogos em que a temática e a mecânica estão mais interligadas.
Mombasa
Em Mombasa, os jogadores são investidores de companhias de comércio africanas (Mombasa, Cape Town, Saint-Louis e Cairo) e têm como objetivo expandir os postos de troca dessas companhias por todo o continente, de modo a maximizar suas ações e, assim, ganhar mais dinheiro.
Em cada turno, os jogadores escolhem cartas de ação de suas mãos, as revelam simultaneamente e executam suas ações. Estas cartas são então colocadas em três (ou mais) pilhas de descartes, e as cartas jogadas anteriormente em uma das pilhas são recuperadas para o próximo turno.
Dentre as ações possíveis, temos: expandir uma companhia pela África, gastar bens para comprar cartas e outros benefícios, andar com o escriturário e o mercador de diamantes (que dão pontos no final e abrem novos espaços para ações) e, por fim, colocar seu marcador de bônus em algum espaço disponível do tabuleiro.
Com as mecânicas de mercado de ações e ação simultânea, é uma ótima opção pra quem busca euros mais pesados e imersivos.
Lembrando a todos que a votação está aberta, e os votos serão recebidos até o fim deste mês. São quinze jogos indicados, e cada um deve classificar em ordem de preferência os cinco melhores na sua opinião.
É uma brincadeira pra movimentar o nosso grupo, e contamos com a participação de todos! Até a próxima!!
eu tenho o Guerra do Anel e, de fato, é um jogo com uma temática muito bem feita, não há dúvidas em relação a isso. Já li relatos interessantíssimos de Robinson Crusoe e é um tipo de jogo que me agrada, inclusive para ter no acervo de jogo (tanto para jogar sozinho quanto com o resto da família). Mombasa, infelizmente não conheço e ultimamente tenho tido mesmo possibilidades de conhecer. No entanto, confio nas escolhas feitas pelo juiz André.
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